Aquela que espera pela minha volta

Sinopse
Como o leitor há de perceber ao longo desta novela, há muitas marcas do ultra-romantismo do século XIX: o chamado tédio constante e prolongado pela amarga vida (Spleen), não podendo faltar a idealização não de uma mulher, mas de uma deusa nórdica, mais precisamente de uma Valkyrja. Nota-se também as fortíssimas influências de Álvares de Azevedo, José de Alencar, Camilo Castelo Branco, Fagundes Varela, Alfred de Musset, Lord Byron, Chateaubriant, Goethe, Schiller e muitos outros românticos. Abracei o romantismo como se abraça devotamente uma religião e morrerei sendo um romântico na escrita. Outra coisa a ser evidenciada nesta obra é a “leve” crítica à sociedade cacaueira (cousa já feita no meu livro anterior “A Terra do Fruto Maldito”) e a elevadíssima dose de melancolia. Vale ressaltar que esta novela foi escrita em apenas dois meses e não fiz questão quase nenhuma de revisá-la. A inspiração para a confecção desta obra adveio do término da formatura da minha sobrinha na qual eu me encontrava numa altíssima quantidade alcoólica e merencória. Não conseguira granjear o divino sono naquela angustiante noite, logo, dos meus dedos brotaram vinte e sete páginas naquela chuvosa e fria madrugada. Estranho foi o meu sobressalto no dia seguinte ao ver o que eu tinha escrito e a coragem em tocar a novela para frente. Eis o resultado: uma novela que nasceu e se desenvolveu duma semente que desconhecia até mesmo sua origem, seu lugar e principalmente o seu fado.
Autor:
Ramon de Freitas Ribeiro
Formato:
doc
Tamanho:
186 KB
Ano:
2009
Enviado por:
Ramon de Freitas Ribeiro
Enviado em:
10/06/2010
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