TURBULÊNCIAS

^Este poema foi feito numa hora de meditação em que pensava nas perdas que temos durante a vida. Precisamos saber trabalhar estas perdas para que elas não nos persigam. Uma criança tolhida, criada sem asas, quando teria que aprender a voar e é retida pelos adultos que lhe dizem que não tem capacidade para voar sozinha, leva para a vida barreiras que muitas vezes não consegue superar. As rejeições, as formas de impedir o crescimento fazem com que passemos a vida sem entender onde começaram nossas inseguranças. Este é o poema que retrata isto, enquanto sabia que existia esta dor, mas ainda não conseguia entender. Pássaro de asas cortadas, impedido de voar, que luta contra a gaiola até que ela se abra e ele possa sair em busca de vida.