KINHAMA_VERSOS_QUE_COMPÕEM_O_POEMA_DA_MINHA_VIDA

"Caminhei, não por tanto tempo ou por uma longínqua distância, mas caminhei. Diante de uma folha de papel eu caminhei sobre as linhas deixando os trilhos dos meus sentimentos a partir da caneta, preenchendo de incertezas os folhetos que consequentemente resultaram em um florilégio de dúvidas, indagações e inconclusões. Hoje, diante de tudo que me rodeia reconheço a minha própria insignificância. Assim, abraço a ideia de que simplesmente sou e que há em mim profundezas que guardam segredos insondáveis, como um eco eterno de mistério e possibilidades nesse abismo que define cada um de nós. As mesmas incertezas acolho como uma dádiva. Embora nada tenha resultado, não ter encontrado um poema que me defina foi/é um prazer explorar a vastidão do meu desconhecido."