Grito Subtil

O que me preocupa não é o grito dos maus. O que me preocupa é o silêncio dos bons.(Martin Luther King)” A obra é “Gritos Subtis”, do meu bom amigo e poeta Cikeve. “GRITOS”. Fazem-se em tudo quanto é espaço e tempo de gente; cada grito tem sua forma, cor, etnia, língua e tom, e nasce de uma determinada geografia. Não são gritos comuns, são “SUBTÍS”. E esse lugar chamado mundo, apesar de ser feito de muitas pessoas , alguns fingem surdez, outros mudez diante dos gritos de outras pessoas. O poeta Cikeve ouve-os naquela minunciosidade e dessossego, mas com os pês pisando os “vários chãos”. E, por isso, serviu-se do verbo, na sua forma poética, para denunciar alguns, naquela esperança de que alguém ou alguns, sobretudo os que podem e devem fazer alguma coisa, possam, talvez, dar respostas aos que gritam em perene desassossego. Assim nasce esta (primeira) obra poética do poeta Cikeve que nos é um instrumento não só de delação dos olvidados, mas também de terapia onde o leitor amante da boa poesia terá, no seu copo, mais umas doses para aliviar-se, inspirar-se, motivar-se e emocionar-se, pois, afinal, os poemas do GRITOS SUBTIS vem com este fim: reflectir e construir mundos. Obrigado, Cikeve, por esta obra poética!