Quadrilátero
Sinopse
Não é questão de vangloriar talento, mas de destacar a inegável disposição de um poeta em absorver-se no mundo dos versos e transporta-lo ao de cada leitor através de linhas tracejadas entre quatro paredes em ângulos retos deste Quadrilátero.
O poeta norte-riograndense, João Felinto Neto, desvencilha-se mais uma vez da subserviência ao esnobismo e volta-se ao prosaico em versos ecléticos que redundam à páginas neste Quadrilátero.
Quadrilátero enaltece os versos como a forma geométrica, os cantos.
São poemas despojados de limítrofes, apesar dos ângulos que definem o Quadrilátero.
Ao buscar a verdade, o poeta submerge em infinitas divagações e obtém sucesso nas palavras certas que caberiam como um encaixe de tábuas a formarem um belo caixão.
Quadrilátero nos faz entender que poesia é um misto de razão e loucura, de amor e ódio, de tristeza e alegria, de belo e feio, é uma dualidade oposta, um paradoxo de si mesma, uma antítese, um eterno vão por onde passam as almas.
As páginas de Quadrilátero são como becos estreitos dos quais dá para observar a imensidão de um edifício, o mar à distância, uma praça, e ao mesmo tempo, os mendigos, os bêbados que neles se encontram.
Encante-se com os versos espalhados pelas páginas como folhas que despencam dessa enorme árvore que é a poesia; caminhando com seus olhos por esse mundo quadrado que é o livro de título Quadrilátero.
- Autor:
- João Felinto Neto
- Formato:
- Tamanho:
- 269 KB
- Ano:
- 2006
- Enviado por:
- João Felinto Neto
- Enviado em:
- 29/04/2007
- Classificação:
- seguro