Livro Negro - Exaltação à morte

Sinopse
Não é questão de morbidez, de tédio ou depressão. Nem tampouco piedade, loucura ou desistência. É simplesmente uma verdadeira veneração pela razão, a qual exige através da lógica a aceitação da morte. O poeta resolve exaltá-la pela ênfase poética. Porém, conservando seu caráter lúgubre intitulou a obra de “Livro negro”; talvez pela escuridão, pela sombra, pelo túmulo, pelo obscuro. Dizer que o medo do inesperado seria o motivo pelo qual o homem teme a morte é um disparate; posto ser uma certeza absoluta. Todo e qualquer ser vivo, tem um limite na sua existência. A morte é tão necessária quanto a vida. Há inúmeros rituais para solenizar a morte, e todos eles celebram uma dualidade em nossa existência. Contudo, somos unos. Dessa forma, o poeta soterra através de seus epitáfios, que tanto podem ser um tipo de poesia como uma inscrição tumular, a natureza divina da humanidade e exalta com a morte o caráter material de nossa consciência; vislumbrando o nosso intelecto através dessa densa cortina que é a religião. O poeta, muitas vezes, versa sobre a morte em tom místico, mas com sonoridade realista; fazendo apostrofe entre estrofes condizentes com a música da vida. Sem contrafação, exulta diante da indescritível abnegação que tem pela racionabilidade do homo-sapiens-sapiens.
Autor:
João Felinto Neto
Formato:
pdf
Tamanho:
156 KB
Ano:
2010
Enviado por:
João Felinto Neto
Enviado em:
24/05/2010
Reeditado em:
24/05/2010
Classificação:
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