Barco à Deriva

Juarez Francisco da Costa é servidor público. Escreve sonetos clássicos, com estrutura métrica, e também outros. Sua poesia retrata inquietações do ser, questiona verdades veladas, retrata o tédio e a falta de amor, num mundo individualista, em que o Poeta quer sentir-se incluído, incluindo o ser amado. Seus trabalhos apresentam características variadas, dificultando um enquadramento seguro. Vai do clássico ao moderno, escrevendo sempre com clareza e leveza. O leitor dificilmente deixará de um pouco se identificar nos versos que insistem e quase conseguem pintar um autorretrato psicológico (A Poesia e a Musa nem sempre vêm da forma desejada, agora e para sempre, mas seus versos calam como um amém). Jufrance Costa