DILUVIO NOS CORPOS

Sinopse
60 poemas de amorTALHAR DILÚVIO NOS CORPOS Andas sem luz, vejo tuas mãos que se misturam aos meus gens. Teu silêncio penetra em minha alma profana tão cheia de sombras retorcidas. Alma itinerante num corpo cadavérico, silêncio atroz no espirito gemidos sepulcrais... GRAAL Toco o teu corpo, lábios e língua quase sempre o graal de tantos ínfimos desejos. ABORTO Vozes de crianças que rolam pela calçada, meninotes descalços. Os assovios dos assassinos ofusca toda luz da esquina. No ventre um grito. ESGRIMA A chuva cai, com gosto de lagrima, dentro do coração uma enxurrada faz um Maremoto azul. CACTOS SANGRENTOS Gemendo sobre espinhos de seus cactos verdes claro. Meus braços já enfraquecidos toca sua fina flor. na pele range os ossos á cantar e sangrar. EMBLEMA Minha paz quer guerra! como te darei minha paz? Se minha paz quer contigo guerrear? BEIJOS CORROSÍVEL Teus beijos é traça que coroe meu mundo. Seu bem seu maior mal. CATÁLOGO O ódio é como os abraços as escuras, esforços prolongados vida aos mortos num canto do bar com sede de coca De não poder mais dormir! Ao nascer traz sua dose de riso, o coração, eu e cem reais no bolso. A mulher se pinta e faz ginástica junto ao fogo alegre com as vozes doloridas que os postes escoram tres dialetos. O
Autor:
Ricardo Portero
Formato:
txt
Tamanho:
27 KB
Ano:
2008
Enviado por:
Ricardo Portero
Enviado em:
30/11/2008