Desterro / Fotografia / 2015

Sinopse
Florianópolis já teve tantos nomes! Desterro foi um deles e diz muito para quem habita, ainda hoje, numa ilha, cercada de distâncias enormes por todos os lados. O exílio da alma é possível já que em cada praia não é preciso fazer muito esforço para espalhar entre as ondas olhares de saudade das pessoas amadas exiladas em outro tempo e espaço. Na antiga Ilha de Santa Catarina há uma religiosidade típica do Brasil colonial. Na praça principal do centro histórico a catedral domina o cenário. Os desterrados precisavam de Deus e dos santos e santas para manterem a esperança de dias melhores. A figueira domina a Praça XV de Novembro. A catedral, a praça, o povo vão se amalgamando e formam uma unidade social com relações antigas e mantidas de maneira tradicional. A alma do povo é alma de gente do mar. E o mar é repleto de filosofia existencialista. Existir diante do mar não é o mesmo que viver diante das montanhas. O mar tem melancolia de chegada e partida.Desterro é o nome que pulsa na alma dos habitantes da ilha. Não é à toa. A experiência de certo isolamento ainda perdura na cidade. Mas Desterro se redescobre. Há muita vitalidade pulsante nos habitantes e naqueles que desterrados de outros lugares para lá vão, na tentativa de encontrar a felicidade. O tempo passa, mas a alma humana continua buscando, inquieta, algo que quando descoberto, lhe escapa entre os dedos. Mas no impulso de buscar continuamos em movimento: como o mar, como as estações do ano, como as fases da lua...
Autor:
DANILO ARNALDO BRISKIEVICZ
Formato:
pdf
Tamanho:
15 MB
Ano:
2015
Enviado por:
DANILO ARNALDO BRISKIEVICZ
Enviado em:
09/01/2015
Classificação:
seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.