AMOR E AMANTES:HOMEM E MULHER NO CANCIONEIRO SERTANEJO-UMA ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA

ESTUDO SOBRE AS REPRESENTAÇÕES DO UNIVERSO FEMININO NO CANCIONEIRO POPULAR:O TEXTO TENTA VISLUMBRAR O AMOR EM VÁRIOS PRISMAS.REALÇANDO A DOR,O DRAMA,O ABANDONO,A SOLIDÃO. COMENTÁRIOSDA PROFa.Dra SIMONE CARNEIRO MALDONADO(ANTROPÓLOGA): "Amor e Sociologia, no entanto se encontram em "Amor e Amantes". Foi possível reduzir o fenômeno amoroso na medida necessária a uma interpretação. Os temas na verdade não se esgotam. Nesta apresentação, tudo são sentimentos. Parte do jogo de linguagem que no Ocidente conduz a idéia de amor de algo que não se alcança, a algo que dói, mas sem o que seria melhor não viver, "Il n'y a pas d' amour heureux" (não existe amor feliz) diz o poeta e cantor francês George Brassens na canção do mesmo nome, parte do acervo poético que levaria o cantor à Academia de Letras. "O amor partido em dois à força de o dobrarmos tanto" de que fala outro poeta e cantor, o belga Jacques Brel. A ciência não se ocupa do amor. O seu caráter irrefutável, tido por irracional, solitário, individual e enlouquecedor, conduz a que o vejamos ao máximo como no caso deste livro, a uma interpretação. Uma leitura. Uma possibilidade. Um exercício. Mas o trabalho traz também uma demonstração que reduz o fosso entre o sentimento e a ciência, dependendo do construto que de ambos se faça.... Ouvi dizer certa vez que "a maneira mais dolorosa de lembrar é lutar para esquecer". Parece verdadeiro. E com esta frase encerro essa apresentação"