Das Palavras Revestidas

Carlos Daniel Dojja nos traz dimensões variadas ás palavras. Não se postam como grafias, mas sim como sentires. E nesse andar poético vai tramando encontros, como os celebrados com desconhecidos, ao escrever tratando de vários temas, que por sua delicadeza e profundidade dialogam com nossas humanidades. Nesta publicação nos agracia com uma Carta a Carolina, Oncologista com atuação no IPO, em Lisboa. Para além da perda, o texto exalta a celebração do existir, apesar das partidas, que em sua aprendizagem apenas lhe mostra: A gente se nasce, depois de uma ausência de antes. E ao finalizar nos deixa uma prosa inédita, escrita para esta edição, com o singelo tema: Quando me concebi ser poema, em que sentencia: “Vejo entrementes o que não se desbota do viço. Ando-me tomado de poetamentos. E a cada instante me sei apenas e tão somente aprendiz do olhar da poesia”.