Basta... Basta!... Já basta!!! * Quarteto
Marilena Trujillo
Basta de ódio... De ira... De desamor!...
Estou aqui para falar de amor e poesia!
Quero amigos sinceros, afetos verdadeiros,
Quero ser mensageira da paz e da alegria!
Basta... já basta de animosidade!...
Falar em Deus, não redime ninguém...
Todos temos defeitos. - Quem não tem?
Além desta vida... - Quem será alguém?...
Basta... Basta... Basta de covardia!...
De palavras impensadas... E vazias!
O mal que sai da insensata boca...
Tem odor de descuidada estrebaria!
Basta!... - Já basta... Basta!...
A soberba é irmã da indignidade!
A língua é um bicho peçonhento!
Alimenta-se de leviandade e vaidade!
Basta!... Basta... Já basta!...
Não há donos... E nem senhores,
Quero fazer poesia... Quero versar
O belo, que não rima com desamores!
Basta!... Basta... Já basta!...
Mary Trujillo
© 23.06.2006
Quero Um Festival De Abraços!
Ógui Lourenço Mauri
Quero um festival de abraços... E mais nada!
Do jeito que na Net fui recebido,
Sorrisos nas faces à minha chegada,
Bem ao estilo daqueles tempos idos.
Que pena!... Hoje são outros os valores,
Mudaram-se as atitudes para o mal,
Puseram espinhos no lugar das flores,
Deturparam o propósito inicial.
Onde estão os paladinos da amizade?
Por que a predisposição para a briga?
O amor perdeu a vez pra rivalidade.
Tudo agora já é motivo pra intriga.
Proliferam acusações e insultos.
Hoje é bonito o que ontem era feio.
Virou alvo de crítica dos incultos
Qualquer consagração do sucesso alheio.
Quero um festival de abraços, como antes!
Sempre em nome da cultura e amizade.
Abraços de amigos, estimulantes...
Do amor, da poesia e da fraternidade.
© Ógui Lourenço Mauri
23.06.2006
Unamos Nossa Canção
Alberto Peyrano
É minha bandeira na rede
A poesia e a justiça
E tenho como ideal
A total fraternidade.
Neste mundo de todos,
Nele nos damos as mãos
E também na Internet
Achei amigos e até irmãos.
Porém um vento cruel e frio
Pôs por terra com meus sonhos,
Pois o grande ciberespaço
Se transformou num inferno.
Querem de pronto matar
E massacrar a poesia,
A inveja e a cruel mentira
Fazem seu reinado dia a dia.
Basta já, reflitamos,
Somos filhos da Terra,
Renunciemos ao inferno
E nunca mais haja guerras.
Sorrisos quero escutar
De meu irmão desfrutando
E não esse cruel pesar
Que sua alma vai matando.
Viva a vida, cantemos!
Viva o amor, a poesia!
E unamos nossa canção
Como um hino à alegria.
© Alberto Peyrano
23.06.2006
Jardim Amigo
Yara Nazaré - 28/10/2006
Era um jardim encantado
Florido de tantos sorrisos
Nele reinava a fraternidade
Em cada canteiro visitado
E à sombra de cada árvore
Nada de lágrima derramada
Nem de tristeza estampada
Em todos somente alegria.
Em frente à rosa via-se amigos
Sob os jasmins uma doce brisa
Espargia em volta em suave olor
E a rima fluía tão facilmente
Nos versos vestidos de ternura
No semblante crédulo do poeta
Que inspirado só desejava dizer
Da alegria das cores do seu viver
Pleno de fé e a estender a mão
Confiante no outro como irmão.
Encontramos sim, seres tão ricos
De amor e sábia compreensão
Que jamais feriram nosso coração
Reforçaram em cada um o desejo
De construir uma sólida amizade
E fizeram sumir as intempéries
Ao cuidar de enfeitar cada momento
Com a força da ética e do abraço
Cônscios de que para todos há lugar
Nesse amplo espaço fraternal.
© Yara Nazaré