TÃO ÓBVIO QUANTO A DOR QUE SINTO (Marcelo Guido, Aline Baião, Danilo Vasconcelos, Kléber Rosa)
412 – TÃO ÓBVIO QUANTO A DOR QUE SINTO...
DE: MARCELO GUIDO, ALINE BAIÃO, DANILO VASCONCELOS, KLEBER ROSA
EM: 06/JUN/2004 ÀS 14:32:57H
P/: PATRÍCIA SANTOS DE ARAÚJO
EM: MORADAS DAS ÁGUAS - CAMANDUCAIA/MG
HISTÓRICO: No meu local mais sagrado e de Patrícia, recebo meus irmãos para elaborar um poema que queira mencionar tudo aquilo que a alma carece. Tento ser claro ao pronunciar aquilo que eu sempre soube... Patrícia foi meu maior amor... Muitas podem tentar ocupar a lacuna que ela, a meu contragosto, deixou... Kely detém o sentimento mais concreto, minha fidelidade e a companhia que lhe dedico de fato e com a mais coerente sinceridade. Contudo a condição de Maior será eternamente daquela que jamais deixou de crer em Deus, que se sacrificou ao me proteger, mesmo se esquecendo de que me sacrificava também... Patrícia, eu precisei de você para aprender o que era o real amor... Hoje ainda preciso de você... Agora para me ensinar como é viver sem a ilusão de sua presença.
Desde aquele Dezoito de Fevereiro
Tenho sido tão óbvio, evidente em essência
Ao clamar que havia o amor
Que me coração era teu pertence...
Datas, essas aceleraram os calendários
Lágrimas caíram em ambas as faces
Paixões perfilaram entre minhas poesias e a fel realidade
E consigo a certeza daquelas juras
Ao telefone
Transcritas em cartas
Pronunciadas por esta boca quando seus olhos ainda me fitavam...
No entanto, duas vidas separadas
E, contragosto, ignorada a clarividência de tudo o que sentimos
Ao, agora, uma lágrima minha o nosso rio para o Oceano carregar...