AMANTES COMO NUNCA

AMANTES COMO NUNCA

O toque das mãos

O deslize da camisa

A suavidade do beijo

A fragilidade do sorriso

A textura da pele

A necessidade de ficarem juntos

Tuas mãos, meu desespero.

Ao passear delas

Sorri a alma. Sorri o corpo

A pele se eriça. Atiça o fogo.

Causa esquentar. Causa!!!

A respiração ofegante

O ritmo do coração

Os gemidos abafados

O descompasso da canção

Flores coloridas

Amor em despedida,

O ar é pouco.

Coração cria seu próprio tamborilar

Prazeres os abafa.

Canção torna sem ritmo.

Há flores nas nossas mentes.

Há lagrimas quando despedimos.

Mãos tremulas

Meu corpo nu ao seu

Um passeio entre as pernas

Beijos molhados

Quentes e sedentos

Fico eufórica

Teu corpo como nascestes.

O tremor deste causa espanto.

No viajar louco por entre estas pernas

Onde meus lábios viajam sem temor.

Sem pavor. E com o desejar profundo.

Arrepios me sobem

Fica mais quente

Ferve o prazer

O nosso amor entra em ebulição

Nossos corpos em contração

Dois corpos uma união.

Teus pelos sobem. Estas quente.

Prazer efervescente.

Amor em instantes.

Corpos em contração.

E corpos em fusão eterna.

Elio Candido de Oliveira & Ilia Noronha