LABIRINTO DE UM LÍRIO VERMELHO (Marcelo Guido, Nayelly Souto)

097 - LABIRINTO DE UM LÍRIO VERMELHO

DE: MARCELO GUIDO

& NAYELLY SOUTO

EM: 12.AGO.1999 ÀS 22:02:26H

P/: LUCIANA RAMOS

EM: MARÍLIA/SP

HISTÓRICO: Nayelly me auxiliou a confeccionar este poema e nem notou o quanto nossas sagas se pareciam. Recordo-me ainda daquele momento em que a amiga enxugou minhas lágrimas ao se lamentar por não ser apta em evitar que elas caíssem. Foi sempre assim: em minha estupidez, deixei de valorizar pessoas que verdadeiramente me mereciam para ir atrás de sonhos absurdos. E, idiota, ainda fiquei me lamentando... Mas essa sina mudar-se-ia. Ah, como!...

Como amar a vida

Sem compreender o amor?

E me conformar com suas despedidas

Quando na alma pressinto profana e perplexa dor?...

Choro

Rogo

Imploro

E me afogo...

Mas tudo é inútil

É sofrimento vão

Um sonho fútil

Que perece em macabra solidão...

Desfaleço

Esmoreço

Estremeço

E pago o preço...

Um alto custo por almejar um coração

Que seduz, magoa e não cede explicação...

E, solitário, sigo remando contra a maré, por mera devoção...