Da Tua Boca
© Lílian Maial
Da tua boca, vem silêncio e medo,
Cicuta, que envenena o paladar
Das letras, que me acordam logo cedo,
Trazendo os mesmos sumos do jantar.
Da tua boca, eu quero um arvoredo,
Com ventos de saliva a sussurrar.
Dos galhos, tuas mãos, feito um brinquedo,
Meu corpo todo, em versos, semear.
Mas tua boca sela de mentira,
E encerra, como a minha, sem que fira,
Um gosto de saudade e pão de queijo.
Aguardo calmamente outros outonos,
Pois sei que a longa espera vale o bônus
Do céu da tua boca em novo beijo!
**********
Teu Desejo
(inspirado no soneto Tua boca de Lilian Maial)
Pedro Galuchi
No teu desejo guardas a vontade...
Ansiosa espera... Doce ser amado
Vagando no horizonte da saudade...
Quanto por ele tens te inquietado?...
Do teu desejo não escondes segredo...
Todos percebem quando ele se instala,
Revelas sem temores o teu medo
Que possa não retornar a chamá-la...
Se vezes, vento frio gerar invernos...
Sorri e resiste... Vai a Igreja, ao Bonfim...
Faze promessas... Jura pelos infernos...
À tua paixão, flor tenra, todo afeto...
Momentos plenos num prazer sem fim...
E ao teu desejo, faça-se completo...
**********
© Lílian Maial
Da tua boca, vem silêncio e medo,
Cicuta, que envenena o paladar
Das letras, que me acordam logo cedo,
Trazendo os mesmos sumos do jantar.
Da tua boca, eu quero um arvoredo,
Com ventos de saliva a sussurrar.
Dos galhos, tuas mãos, feito um brinquedo,
Meu corpo todo, em versos, semear.
Mas tua boca sela de mentira,
E encerra, como a minha, sem que fira,
Um gosto de saudade e pão de queijo.
Aguardo calmamente outros outonos,
Pois sei que a longa espera vale o bônus
Do céu da tua boca em novo beijo!
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Teu Desejo
(inspirado no soneto Tua boca de Lilian Maial)
Pedro Galuchi
No teu desejo guardas a vontade...
Ansiosa espera... Doce ser amado
Vagando no horizonte da saudade...
Quanto por ele tens te inquietado?...
Do teu desejo não escondes segredo...
Todos percebem quando ele se instala,
Revelas sem temores o teu medo
Que possa não retornar a chamá-la...
Se vezes, vento frio gerar invernos...
Sorri e resiste... Vai a Igreja, ao Bonfim...
Faze promessas... Jura pelos infernos...
À tua paixão, flor tenra, todo afeto...
Momentos plenos num prazer sem fim...
E ao teu desejo, faça-se completo...
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