Falando da Saudade

Dueto: Ângelo d'Avila & Tere Penhabe

FALANDO DA SAUDADE

De Ângelo d’Ávila para Tere Penhabe

Saudade, filha eterna da utopia

que nasce para nunca mais morrer...

Em nossa mente sempre há de viver,

nos causando nostálgica alegria...

Saudade, amarga e doce fantasia,

ausentada no amor do bem-me-quer...

Tem gosto de lembrar para sofrer,

o coração reclama noite e dia.

Saudade que nos traz imagens belas,

visíveis no invisível como aquelas

relembradas no passar da mocidade.

Saudade, mal-estar que se bendiz,

que fere mas não deixa cicatriz,

que o coração maltrata com bondade.

http://www.revistaagulha.nom.br/adavila.html

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/angelo_d_avila.html

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FALANDO DA SAUDADE

Tere Penhabe para Ângelo d'Avila

Com o destino tem afinidade,

E reescreve linhas de prazer,

De quase nada morre uma saudade,

Por quase tudo luta pra viver!

Se de alegria não for, na verdade,

Não é saudade, pois fará sofrer,

E a sua dor é sempre veleidade

Que almas afaga mesmo sem querer.

Minha saudade mora aqui no peito,

Numa casinha sem porta nem chave,

É tão bonita, de cor tão suave!

A descreve o poeta com tal jeito,

Que não cabe a ninguém contrariar,

Saudade é o tempo que não quer passar!

Santos, 12.03.2008

www.amoremversoeprosa.com