Ponto e vírgula
Somos duas partes reais
Com os mesmos ideais
Seres de força vital
Poetas do vício mortal
Sou tua interrogação?
És minha exclamação!
Uma, a rainha de rosto
O outro, um rei suposto
Frutos da imaginação
Falam pelo coração
Com a alma na mão
Ao sabor da emoção
Amores escolhidos
Artérias pulsantes
Verdades rasantes
Pensamentos atrevidos
Dores acalmadas
Vontades chamando
Corpos ardendo
No furor das chamas
Do prazer que clama
Paixão nos instantes
És a outra face
De um desenlace
Floração aparece
Solta na imensidão
Até na contra-mão...
Riscos... sensações
Loucuras...tesões!
À boca pequena...
Em noites serenas
Brincadeira sincera
Feita de esperas...
Das chances perdidas
Nas águas fluidas...
Do amor...dor e perdão
Seria ilusão?
Ou brilho da solidão
Perdida na multidão
Na busca de solução
Aflitos em conflitos
Confissões incontidas
Silenciosos ou em gritos
Livres de amarrações
Puros nas suas intenções
Operários em construções
Sem o ardil das malícias
Vivendo imensas delícias
Com intensas carícias
Sempre em movimento
Curtindo belos momentos...
Dos melhores sentimentos
Você, a virgula oficial
Eu, o teu ponto final
Sou assim...e assim é você!
Enise/Hilde
Acesse ao poema em vídeo
PONTO E VÍRGULA
http://www.youtube.com/watch?v=eO6o2ux9bdk