Ponto e vírgula

Somos duas partes reais

Com os mesmos ideais

Seres de força vital

Poetas do vício mortal

Sou tua interrogação?

És minha exclamação!

Uma, a rainha de rosto

O outro, um rei suposto

Frutos da imaginação

Falam pelo coração

Com a alma na mão

Ao sabor da emoção

Amores escolhidos

Artérias pulsantes

Verdades rasantes

Pensamentos atrevidos

Dores acalmadas

Vontades chamando

Corpos ardendo

No furor das chamas

Do prazer que clama

Paixão nos instantes

És a outra face

De um desenlace

Floração aparece

Solta na imensidão

Até na contra-mão...

Riscos... sensações

Loucuras...tesões!

À boca pequena...

Em noites serenas

Brincadeira sincera

Feita de esperas...

Das chances perdidas

Nas águas fluidas...

Do amor...dor e perdão

Seria ilusão?

Ou brilho da solidão

Perdida na multidão

Na busca de solução

Aflitos em conflitos

Confissões incontidas

Silenciosos ou em gritos

Livres de amarrações

Puros nas suas intenções

Operários em construções

Sem o ardil das malícias

Vivendo imensas delícias

Com intensas carícias

Sempre em movimento

Curtindo belos momentos...

Dos melhores sentimentos

Você, a virgula oficial

Eu, o teu ponto final

Sou assim...e assim é você!

Enise/Hilde

Acesse ao poema em vídeo

PONTO E VÍRGULA

http://www.youtube.com/watch?v=eO6o2ux9bdk

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 13/03/2008
Reeditado em 13/03/2008
Código do texto: T899436