QUESTÕES DE AMIGOS
Diga meu amigo
Onde se esconde a consciência?
Quando se exporta a paciência?
Que mundo é esse que construímos?
Entender eu não consigo
Qual é mesmo a importância?
A medida da tolerância?
Com qual estória nos iludimos?
Compartilhe comigo
O remédio que alivia
Da semente que principia
Nos pontos de partida
Acolha-me neste abrigo
Privando-me de tempestades
Do furor das grandes cidades
Traz a esperança perdida
Amigo, onde está o inimigo?
O caminho está obstruído
O amor anda esquecido
Falta tempo para ser feliz
Eu gostaria de esquecer o perigo
Contar com a minha intuição
Andar passo a passo deste chão
Contente por seu um aprendiz
Então companheiro lhe digo:
O coração é o amuleto
Dá vida a este vil esqueleto
Que aos trancos segue em frente
Mais uma vez amigo
Digo que aceito os convites
Quero superar os meus limites
E me encontrar novamente...
Meu caro amigo, é bom te reencontrar
vamos sentarmos sim e conversar
a tarde é longa ainda vamos lá
a vida nos ensina tantas coisas
mas o melhor de tudo é o amigo
esse mistério que ninguém explica
que mesmo longe há conexão
Quando a saudade invade então
São muitos os acontecimentos
tive alegrias e felicidades
houve também uns contra-tempos
teve procela, teve tempestades...
MAs vamos ver o que sobrou de bom
o Tempo é cruel voa mui rápido
então do coração eu tiro o fel
e jogo na logoa do esquecer...
Mas aprendi bastante e continuo...
O fruto está maduro/hoje vejo,
o quão nós somos limitados
Mas ainda assim é bom viver a vida
quando encontramos um amigo raro
Há muitas obras para eu te falar
contar das flores que colhi pelo caminho
Os quadros observados
a chuva que molhou-me
a dor que eu senti
os risos que causei
e quando onfendi...
os versos que escrevi
as mulheres que amei
os frutos então comido ao sol
a tarde na fazenda...
as lágrimas vertidas
os "causos" que escutei...
também tanta mentiras
mas tudo é aqui válido
dizia um poeta
quando a alma é assim nobre
não pequena...
MARCO RODRIGUES
GONÇALVES REIS