AMOR INOCENTE
Casta com o germinar de uma rosa
espraiar insinuante, inocência fogosa
caminha pelas margens do pudico
falseia, lá se vai nas garras do lúdico.
Sua pureza é tragada e arrebatada pela paixão
se entrega ao êxtase, é sedução.
Seu corpo exala jovialidade
corpo de mulher, pura sensualidade.
Seus lábios havidos sussurram e convidam
seu âmago me atrai e nos consolidam.
Explosões ecoam no firmamento
o espocar abafa seus devaneios e pensamentos
extenuados em meio ao jasmineiro
faz-se da relva o nosso travesseiro.
Alguns jasmins sobre seus seios rosados
seu corpo frenético e calado
braços sobre o ventre do eu, amado
não se fez de rogado
o amor se fez em sua plenitude
no canto do encanto
da magia à atitude
a doce menina moça e pura
agora se fez mulher de candura.