LuliCoutinho & Dirceu Marcelino
Asas Cortadas
LuliCoutinho
Deitado em meu sono
Um anjo de asas cortadas
Inseguro e nada maduro
Solta-se leve a ventura.
Plana o corpo no amor
Explora a boca voeja o cantor
Afoga-se nesse ar continente
Teus e meus braços cedentes.
Almas se doam ao torno de si
Faz-se calor, deliram, sorri
E por instantes calmamente
Entregam-se à noite silente.
Voláteis ao sonho de amar
Sono lento, doces momentos,
Sobrevoam traços e acalantos
Fluidos dos nossos abraços.
15/01/08
***
VOZ DE ANJO
Dirceu Marcelino
Hei! A voz de um Anjo tu já ouviste?
Como poderia! Sou um imperfeito.
Procuro-a! E minha vontade persiste.
Tentar ouvi-la e antes já me deleito,
Com minha própria vontade que insiste
Em sentir nos cantos das ruas que espreito,
O som que ouço, sem que meu olho aviste.
Mas já me torno muito satisfeito.
Sei que é resplandecente e existe,
Algo com que não estamos muito afeito,
Por ser uma vibração que preexiste,
Gera dúvidas, receio e preconceito.
Certamente, imperceptível, ao descrente,
De coração impregnado de despeito.
18/01/08
Asas Cortadas
LuliCoutinho
Deitado em meu sono
Um anjo de asas cortadas
Inseguro e nada maduro
Solta-se leve a ventura.
Plana o corpo no amor
Explora a boca voeja o cantor
Afoga-se nesse ar continente
Teus e meus braços cedentes.
Almas se doam ao torno de si
Faz-se calor, deliram, sorri
E por instantes calmamente
Entregam-se à noite silente.
Voláteis ao sonho de amar
Sono lento, doces momentos,
Sobrevoam traços e acalantos
Fluidos dos nossos abraços.
15/01/08
***
VOZ DE ANJO
Dirceu Marcelino
Hei! A voz de um Anjo tu já ouviste?
Como poderia! Sou um imperfeito.
Procuro-a! E minha vontade persiste.
Tentar ouvi-la e antes já me deleito,
Com minha própria vontade que insiste
Em sentir nos cantos das ruas que espreito,
O som que ouço, sem que meu olho aviste.
Mas já me torno muito satisfeito.
Sei que é resplandecente e existe,
Algo com que não estamos muito afeito,
Por ser uma vibração que preexiste,
Gera dúvidas, receio e preconceito.
Certamente, imperceptível, ao descrente,
De coração impregnado de despeito.
18/01/08