VERDEJANTES CAMPOS
Juliana Valis/ Maurélio Machado
Pelos campos da vida, a incerteza nos brada
A cada pensamento a cada gesto reprimido
Nessa estrada que o tempo perfaz na canção,
Na incessante procura atroz do justo sentido
Sentimento tão simples que, em nós, faz morada
Este amor sublime que nos impulsiona a viver
Na encruzilhada veloz das emoções que se vão...
Nos caminhos a procura da paz, do prazer
E, assim, corações correm na mesma vertigem,
Como rios ligeiros que correm para o mar
Na transcendência de um sonho tão sublime e humano
No sonho de procura tão fugaz
Que todo verso tristonho se transforma em fuligem
Que toda poesia se origine da emoção
Das lágrimas sós, em cada brisa sem plano..
Dos enganos pelas sendas do coração...
Avisa-nos, tempo, quando a paz nos vier
Alerta-nos, anjos, fiéis protetores
Assim, como o vento que essa alma perfaz
Deuses dos destinos, nossos senhores
Nos labirintos dos campos que essa vida trouxer,
Que não nos mortifiquemos pelas atrocidades
Suplicando o amor nessa existência fugaz !
Por toda a glória, a paz e a fraternidade!
Maurélio Machado e JULIANA VALIS