DESEJOS

Desejos

Mais uma vez, a noite densa e fria.
Se adensa em meu pressentimento
Cama vazia!..
Meu desvanecimento.
O pensamento atravessa a solidão.
Agoirenta deserta letal
Não há perdão, para evasão.
Sôfrega de alforria
.A agonia, é que me prende
As grilhetas do passado
num vão cortejo...
Dobrado constrangido
Me despedaço, mas não me dobro
Arrogada restringida ao meu fragor
ao turbilhão do meu desejo...
Que me afoga num exaltação ardente

Mari Saes
tetita
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 16/01/2008
Código do texto: T819210
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.