Universo de Poeira

Giovanni Pelluzzi escreve:

Não sabemos nossos destinos

Nem se tornaremos a nos encontrar.

Talvez o tédio que nos move

Comova corações à distância,

E, se num breu de estrela estagnada

Furtiva dádiva do paraíso se estender rente ao céu,

Que o universo me consuma,

Em poeira cósmica, mandala de sonhos adormecidos,

Entre portais ascendentes,

Na poesia que me descreve em vida.

Na vastidão de tudo o que nunca seremos,

somos fragmentos de poeira, eternos e efêmeros.

Lúcia Valente escreve:

Em cada estrela que pisca no vasto abismo,

Sinto o eco de histórias não contadas.

Se o tempo for um véu de névoa espessa,

Que nos separa, também nos une,

Na imensidão onde os fragmentos dançam,

E os sonhos se entrelaçam com a poeira,

Que a eternidade seja nosso abraço,

E o efêmero, nosso campo de flores.

No silêncio de um cosmos em expansão,

Encontramos os sinais de que fomos,

E que sempre seremos,

Partículas de um amor que nunca se apaga.

***

Grato pela parceria, cara poetisa.

Prazer imenso.

Giovanni Pelluzzi e Lúcia Valente
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 15/09/2024
Reeditado em 15/09/2024
Código do texto: T8152475
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