Um amor infinito
G : Onde estás amada querida?
M: Aqui amor, ao pé de tua cama, esperando acordares.
G: O que fazia em meus sonhos, fugindo de meus abraços?
M: Não fugia de teus abraços.
G: Porque corrias de mim então?
M: Não corria de ti, amor querido.
G: Porque fugias amada de minha alma?
M: Levava-o apressada para o quarto de meus desejos.
G: Ah, amada de meu espírito, desejada de meus pensamentos...
M: Nunca te esquecerei amado, não antes que o sol abandone seu calor, que a lua esqueça sua poesia, que as estrelas deixem de piscar apaixonadas.
G: Em mim tu vives também, e nunca abandonarás meu coração, não antes dos pássaros deixarem de cantar, da brisa soprar, da sombra com seu frescor abraçar, não antes de deixares de ser a própria natureza.
M: Tu és meu amado querido, minha vida de amores, meus sentimentos de delírios.
G: Sem você a vida me escapa, sem você o ar me falta, sem você o coração deixa de bater.
M: Não me apavores com tais pensamentos, encanto dos meus desejos, não me faças pensar que posso te perder.
G: Não se perde a imortalidade do amor, não se perde o infinito de uma paixão, nem se perde um sentimento profundo de alma.
M: Ilumina-me esses seus olhos azuis onde me vejo a te amar...
G: Verto-me em paixão ao enroscar os dedos em seus dourados cabelos, seus ombros suaves e delicados que inspiram-me desejos, sua nuca perfumada que pede meus beijos, seus lábios vermelhos que imploram os meus.
M: Ah, amor de meus amores, dono de meu coração, senhor de minha alma....ama-me ternamente.
G: Senhora de meu destino, dona de minhas paixões, reduto de meus desejos....amar-te-ei eternamente, enquanto o céu existir e as estrelas nele morarem.