Diálogos epistolares
- Ô Temer, cê vai bem, meu querido? Não gostaria de voltar ao proscênio da política?
- Bom dia, caríssimo Jair... não é propriamente o que busco, depois de ter chegado à mais alta magistratura do país, e,naturalmente, sempre fiel aos princípios mesoclíticos, e leal aos amigos e aliados... mas, diga aí, meu bom amigo, a que devo a honra deste seu contato?
- Se lembra daquela carta sua, né, com que fizeste o STF desistir da perseguição injusta que me fazia, simplesmente porque fui franco com o estrelismo deles...?
- E como esquecer-me-ia, meu bom amigo?
- Pois é tou precisando de uma nova carta, pra distensionar o ambiente ...
- Com toda satisfação, como de hábito, meu inefável Capitão, mas, porém, contudo, no entanto, todavia e no entretanto, somente após terminar a minuta de uma missiva de meu discípulo Xandinho de Moraes, justamente para você...