O AMOR DE CARLOS
- Meu amigo Carlos, sempre procurei em minhas variadas palavras definir o Amor, e agora aqui em sua companhia o que pode me ensinar sobre esse sentimento?
- Meu Amigo, começo assim "se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o Amor foge de todas as explicações possíveis."
- Se não se explica, quando é que sabemos que estamos amando ou sendo amados?
-Pense assim "o Amor é dado de graça... O Amor foge a dicionários...Amor não se troca, nãos se conjuga...Por que Amor é Amor a nada, feliz e forte em si mesmo...Eu te Amo por que te Amo."
- interessante essa abstração, desculpe ainda me apego ao tátil, então quando conseguimos nos encontrar habitados por esta fortaleza?!
- Não se encontra meu amigo "Amor é privilégio dos maduros... um ganho não previsto...Amor é o que se aprende no limite...Que decifrado, nada mais existe."
- Então me diz que beiramos a loucura ao decifrar o indecifrável deste sentimento? Mas como responder então a este limite extremo do coração?
- Simples "você tem todos os motivos para não amar e apenas um que justifique todo o Amor."
- Perfeito e certeiro, entendi que a grandiosidade deste sentimento nos faz Ser, sem saber o que estamos sendo, então para celebrar esse nosso encontro me diga sucintamente, como perceber o Amor na nossa vida?
- Claro meu amigo, será um honra. Vamos lá "poucos amam ou encontram um amor verdadeiro. Às vezes encontram e deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR!"
*Dialogo com poemas variados de Carlos Drumond de Andrade
Escrito em 25/04/2023