Campos de Monet
Chamarei-te vício. És.
Um sol entre as nuvens
Trato-me à convenção.
A calma o aprumo
Da noturna obsessão (ler-te), veste-me.
Num toque de reflexos
Em nudez d’uma poesia roubada de mim.
Que alegrou meu silêncio
Não sei se grito ‘socorro ‘ ou clamar a ‘polícia’
Nas asas das palavras
O fato é que o medo me ronda em segredo
Mora numa folha
Pra onde vou?!
Pode dizer aos meus lábios?
Pro mesmo lugar donde eu nunca parti
Entardeci com todas as tardes
E sei que é lá onde você está…
Embriagada de brisa
Antonio Jadel & Vania Lopez