Denise querida amiga
Agradeço o carinho do Dueto.


FOLHAS MORTAS
Nadir A. D’Onofrio

Manhã nublada!
Onde está a luminosidade do sol?
Resolveu se ocultar!
Como criança acanhada....

Por favor, resplandeça!
Ofusque o sofrimento...
Traga nos raios a expectativa,
Deixando no coração o alento.

Assim, no tempo eu poderia voltar!
Quando nada tinha para ocultar.
Amante efusiva esperava-o... chegar,
Braços abertos, p’ra te aconchegar.

Existência de fases,
Sentimentos subjugados.
Caducaram na fragilidade,
Marcada por animosidade.

Como folhas mortas!
Em tardes outonais,
Desprendem-se forrando o solo,
Vou espargir ao vento... as lembranças...

06/12/2007*01:20 
Serra Negra/ SP


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FOLHA DE OUTONO

Sou folha de outono que cai lentamente
Desce ao solo na esperança de virar semente
Flanando, suavemente, desprendo de mim as angústias
Absorvo da atmosfera circundante as boas essências
A folha que cai, cumpriu seu papel, mas eu ainda
Tenho muito a realizar em missão de amor
A sensação de levitação faz-se expiação
De sentimentos mal resolvidos em meu ser
Sou mais do que aparento ter
A felicidade desejo a todos promover
E como a folha de outono que despencou
Não encerrarei meu ciclo
Ela será adubo, a alimentar novos grãos
Eu serei a poetisa a emocionar irmãos

Denise Severgnini
08/12/2007/13:43
Novo Hamburgo/RS

BEIJOS DA DENISE


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Mid:
Autum_leavesleve

Imagem Ilustrativa:
http://kaixismo.files.wordpress.com/2006/09/outono.jpg

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Nadir DOnofrio e Denise Severgnini
Enviado por Nadir DOnofrio em 08/12/2007
Reeditado em 16/09/2021
Código do texto: T770462
Classificação de conteúdo: seguro
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