SINESTESIA
Fale-me de poesia !
Da vida que se perpetua nas flores do campo
Dos sabores que encantam os olhos
Da boca destemida que acorda a procura dos lábios da noite
Dos sonhos mais lindos
Das constelações que escrevem versos no céu
Fale-me dos beijos das borboletas
Da pele que arde, queimando as vontades
Das estrelas que ainda me fitam,
procurando teus olhos dentro dos meus.
S.B.
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Venho falar-te da poesia,
que habita a alma do Poeta,
cantada em prosa ou versos em sinestesia...
Do germinar de sementes ao relento,
em terras férteis, cultivadas pelo tempo,
brotando a vida, arraigada nas flores do campo...
Da Natureza e seus infinitos odores...
O Sol varando nuvens, o arco-íris, um prisma de cores,
inundando em encanto nossos olhos, seus sabores...
Da boca sedenta que ao acordar na madrugada,
busca destemida, saciar seus desejos...
Saciando sua sede nos lábios da noite enluarada...
Dos sonhos que sonhamos...
Com intensa delicadeza em vivê-los,
com fulgor tornando-os tão lindos e infindos...
Dos versos escritos no céu, pelas Estrelas...
Perfilando rimas estelares,
nas constelações mais distantes e belas...
Falo-te também dos jardins e suas flores...
Onde as mais belas Borboletas, em revoadas,
dançam, sincronizando o bailar de indefinidas cores...
Do eriçar aveludado da pele...
Sinalizando desejos vorazes, incontidos,
exalando a libido, e seu doce perfume...
Falo-te dos reflexos dos silentes olhos meus...
Contemplados por elas, as mais brilhantes Estrelas,
a namorarem os teus...
Bene