Eu hoje vi, nos olhos de uma mulher que vive a sua saudade, um olhar de luz e mansidão.
Um olhar doce e de uma tristeza tão profunda, que lembrei-me do rio em que brincava quando criança ainda.
E, assim, sem querer pensar, pensei na mulher por trás daquele olhar.
E o rio que mansamente ali dentro corre,
De nascente que o tempo quase esconde,
Sentimento que por vezes se fez náufrago,
Hoje dorme?
E em que margens se perderam,
Os sonhos que em teu leito floresceram?
Alberto (edição única, poeta não cadastrado)
25/10/22
O silêncio que fala
Os olhos expressam a melancolia
Os lábios sorriem
A alma desnuda pela visão
É a vida, não é ilusão.
São sentimentos embalados
Nunca lacrados
Estão em profusão
Com amor e mansidão
São espelhos de histórias
De um barco em trajetória
Desliza pelas emoções
No silêncio, em emersão.
Mariaw
26/10/22