A musa e o poeta

Dueto A musa e o poeta

(Poeta)

“Onde estais”?

Minha musa querida

Tão fina e prendada.

Que me inspira em meus versos

O sono da madrugada.

O teu nobre canto lírico

Matinal pelo jardim.

Serás que tu cantas

Para os pássaros e as flores

Ou este canto é para mim.

(Musa)

A minha eterna harmonia

Não e só para a natureza.

É a resposta de teus versos

Encantando uma princesa.

Quem me dera algum dia

Em teus versos prevalecer.

Ires com você em teus livros

Até o dia em que um

De nós dois morrer.

(Poeta)

A minha alma,

A ti deves amar.

Pois preenchestes este espaço

Quando triste

Estou eu a penar.

Passado por que murchou,

Desventuras por que apagou.

Sou grato por ti

Minha musa.

Por que meu pesadelo acabou.

(Musa)

Eu ti vi em meus sonhos,

Como eterno esposo amante.

Que essas horas em nossas vidas,

Seja dócil como o mel.

E o aroma delicioso das flores.

Desperta o poeta

A vida para mim

Todo o meu direito de amar.

Já não és tímido infante

Aos carinhos que eu de li dar

Poeta

Quando a mim tu olhares,

Saberá quem realmente sou.

Sou a aurora do amanhecer

E o poeta que te conquistou.

Tu és para mim,

A flor da vitória regia

Que floresce vales e rios.

Da o brilho na margem

Nós meses de março e abril.

(Musa)

Em teus versos meu poeta

Encontrei doutora nos meus dias.

Em teu voo de beija flor

Contemplei minhas alegrias.

Vou meu lindo pássaro vou

Ou paira no ar a me olhar.

Aos meus encantos de natureza

Sou espelho da noite

Na lagoa a me banhar.

(Poeta)

Ao se banhar na lagoa

Deixai que eu te enamore.

A flor bela das flores.

Que a riqueza da tua mocidade

Seja a beleza de todos os amores.

(Musa)

Meu canto és um conto de amor.

Canta-se em melodias,

No crepúsculo do anoitecer.

És por que me tens na aurora

De o lindo amanhecer.

(Poeta)

"Não”

Não deixais que eu morra só.

Para que as tardes de verão

Possam se tornar se mais belas.

E assim os eternos amantes

Lendo este poema.

Eis de amarem dias e noites

Nós outonos

Nas estações do inverno

E no aconchego da primavera.

@Marco Meireles