QUEM SOMOS
Corpo teu que uso, abuso
pra saciar minha sede e fome de pertencer e ser desejada.
De florescer mulher em plenitude de ser.
Em sublimação poética
Rima que se encaixa no verso
Tom, carne e sangue na pele que eriça, arrepia, atiça.
Flores selvagens, carnívoras,
devoram-se à mata fechada,
ninguém sabe ninguém vê, nem adentra!
Segredos inconfessáveis,
Obscenos sentimentos de ter a alma entregue ao ser amado.
Incondicionalmente... Veementemente... Luxuriosamente!
Amor,
Essa coisa que rói a alma
De essência violenta
Tempestades de areia
Mares em tormenta
E jardins de rosas púrpuras.
Nestes versos nem sei quem sou.
Mulher ou deusa.
Anjo ou demônio
Que hora te perverte,
Outras, te converte
em meio às minhas coxas.
Então, após o gozo, tu adormeces, e eu
escrevo-te poesias até que o dia amanheça.
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ANJO OU DEMÔNIO
Me diga...
Amor...
Posso te chamar assim ?
Me responda por favor..
O que precisa fazer um homem...
para amar você ?
Ser divino e só fazer suas vontades ?
Um Anjo deveria ser, a te proteger ?
Ser amante e te dar prazer ?
Sendo impiedoso...
E aos castigos pelo desejo da carne,
te submeter ?
Te satisfazendo na cama,
como puta e não Dama...
Demônio a te possuir em chamas,
é o que deveria ser ?
Então decida meu bem,
qual deles devo encarnar...
Posso te ascender aos céus,
em minhas asas...
Ou te conduzir às entranhas,
do inferno e te abrasar...
Mas, mulher, Anjo ou Demônio,
eu vim para te amar...
Bene