PERDIDOS NO AMOR

A POESIA QUE GRITA

Mais um dia se inicia,
disfarçado
de alegria...
Levantar da cama, em um
corpo que reclama...
Tiro as vestes da utopia que em
sonhos
tu me queria...
Visto a roupa do viver à procura do
meu ser,
que pode estar em qualquer
lugar entre o céu e o
mar...
Como um grito que perpetua nas
estrelas e na lua...
Traço meus passos, abrindo espaços
com carinho e abraços...
Mas, me deparo com a frieza,
sem um
ato de nobreza...
Tudo como sempre,
nada
diferente...
Não sei se vale à pena, escrever
mais um poema,
se em cada verso há um "dilema"...
Talvez, transforme minha "fantasia"
numa linda poesia...
Nela eu posso te encontrar,
te agradar, te beijar e te dizer
que não existe engano
e que ainda
EU TE AMO..!

Elaine Policarpo Sampaio
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LEMBRANÇAS DE UM AMOR

Belíssimo poema, e como bem disse a Clarisse,
os sonhos ficam na cama, poeticamente é grandioso,
mas a realidade nos oprime...

Eu estou preso, escravo dos sonhos, e há dias,
que mal consigo me erguer do catre deste calabouço...
Vejo a luz do Sol já alto, pela janela entreaberta...
O dia indo embora, a brisa da tarde anunciando,
mais uma noite do mesmo martírio...
Olho pra cama ainda desarrumada, o mesmo lençol,
onde ela nunca se deitou, mas eu imagino seu corpo,
vestido de minhas fantasias...
Onde a dispo uma a uma, e em cada peça,
encenada pela minha mente,
em delírio chego a sentir seu cheiro...
Toco cada fantasia imaginária, como se fosse uma peça,
em seda enfeitada de rendas...
Recuso-me a repousar meu corpo naquela geografia,
vazia, onde a miragem do corpo dela, divino, lindo,
e já despido, provoca-me, induzindo-me à loucura...
Meu Deus, hoje tenho certeza que enlouqueci,
estou perdido,
e havia esquecido o caminho de volta,
nem sei como pude chegar até aqui...

Bene
Benedito Oliveira e Elaine P. Sampaio
Enviado por Benedito Oliveira em 13/10/2021
Reeditado em 13/10/2021
Código do texto: T7362944
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