FIM / Rannyr & Silvane Sabóia

Sem contestar saio de tua vida,

Fui covarde . . .

Em lentos goles, bebi meu capricho

Entreguei meu amor ao vicio,

Esquecendo-me de ti,

Do teu amor. . .

Mesmo que eu pudesse

Não recomeçaria novamente,

Sem amor próprio

como poderia te amar.

E mais uma vez te magoaria,

Mereço teu adeus.

Agora sem tua presença

Me pego em momentos de

Solidão e tristeza,

Olhando pra dentro mim

Bebendo os últimos instantes

Amargos de vida,

Na taça quase vazia.

Rannyr

FIM / Silvane Sabóia

Perto da porta

tudo que te pertence

arrumei.

Só não está a dor

que me destes

nem os beijos que te dei.

Não está os dias solitários.

nem as mil lágrimas

que chorei.

Malas de tristeza

fariam fila

se eu pudesse te entregar

todas as horas de desamor.

Ao pé da porta

jazem tuas roupas

bobas vestes inocentes

que te cobriam o corpo.

E eu despida

de amor

estou a observar.

Por que não levas também

os sonhos

que tanto insisti

em sonhar?

Silsaboia

Rannyr
Enviado por Rannyr em 13/11/2007
Código do texto: T736116
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