Impar

Manhã de sábado

Recebo informação

Do meu marido

Que almoçaremos

Na casa do irmão...

Sempre gostei de

Números ímpares

Sai daquela ilógica

C_E_R_T_I_N_H_A...

Éramos cinco na casa..

Seguindo o padrão

Lógico dos bons costumes

Eram conversas de futebol,

De política e do dia a dia

R_O_T_I_N_E_I_R_O.

Ficamos a três no quarto

Maridos na sala

Eram cervejas e

Certamente

Falas de putaria.

Enquanto no quarto

Era um silêncio

Quase escandaloso

Eram toques, caricias

Beijos e línguas.

Número par é terrível

Só é bom quando

Se tornam cúmplices

E deixam de ser par

Se tornando um.

Jujulia

Vestida com duas gostas de um perfume.

Despida de corpo e de alma

largada ao conforto de uma cama macia.

Entregue ao próprio prazer.

Enquanto eu ouvia o chuveiro,

seu cheiro de pele lavada, invadia todo o quarto.

Meus dedos corriam meu corpo, desenhando os pontudos mamilos,

descendo, tocando o umbigo, acariciando meus lábios de baixo.

As pernas em borboletas ,uma puxadinha...E PRONTO!

Chega ele tão grande, molhado, .cheiroso e forte

Mergulha no meu prazer, me levando ao céu com sua língua.

Saboreia, lambe, beija, toca.

Me cheira, encaixa, aperta, sussurra.

Delicia de viver.

Ana Maria Cristina Felicio

Jujulia e Ana Maria Cristina Felicio
Enviado por Jujulia em 10/10/2021
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