METAMORFOSE.

“Metamorfose”

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Meta-me-forte…

Soprando o interior por fora,

Da nossa célebre ca (acti)vidade.

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Meteoro mesquinho iludir...

A mendigar formosura inerte,

Sem carácter, aos deuses pedir.

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Dá-me a cura, enquanto fura, 

Os arredores da carne-(o)ficina,

Sedenta de sant(a)- idade com fissura.

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Meneio-me a bosqu'imaginal,

De sede repleta e profona

Simul firme em chana. 

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No qual se estalam...

A ceia que só os profanos, 

Em noites santas, comungam.

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Com emaranhada vida-morte

Aos luxos fiéis incrédulos,

Que guinam amar ess'arte.