“O CORVO"

"Em certo dia, à hora, à hora

Da meia-noite que apavora,

Eu caindo de sono e exausto de fadiga,

Ao pé de muita lauda antiga,

De uma velha doutrina, agora morta,

Ia pensando, quando ouvi à porta

Do meu quarto um soar devagarinho

E disse estas palavras tais:

É alguém que me bate à porta de mansinho;

Há de ser isso e nada mais."

Trecho do Poema "O CORVO de Edgar Allan Poe"

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"Mas que este alguém tenha nome...

Sede...

Fome...

Desejo...

E despudor...

Seja infame...

No amor...

Tenha coragem...

Me enfrente...

Me ame..."

Bene - 09/07/2017

Edgar Allan Poe
Enviado por Benedito Oliveira em 15/11/2020
Reeditado em 16/11/2020
Código do texto: T7112552
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