DOS COSTUMES SERTANEJOS

Do Sertão eu vou falar,

Seus costumes vou contar,

Não preciso recitar,

Para desta linda terra

Eu poder lhes mostrar.

Antigamente os moradores do Sertão

Falavam em voz alta a saudação:

“Ô de casa!” Respondiam: “Ô de fora!”

E era acompanhado com o povo:

“É de paz!” – Essa era a expressão.

As casas eram diferentes,

Duas salas na frente:

Uma para os negócios,

Outra para a arte,

E possuía muita gente.

As salas das refeições

Possuíam bancos de madeira,

Naquele antigo tempo

Não existia cadeira.

A festa do padroeiro

Era composta por novenas,

E quem as fazia acontecer,

Eram devotas serenas!

Na semana era servido:

Carne, arroz e feijão,

E depois de todo esse banquete,

Um café fechava a refeição!

As viúvas cortavam os cabelos

Para a visitação,

“Mas se for pra ser viúva,

Eu não quero agora não”.

Encerrando este poema

Quero aqui acrescentar:

O Sertão tem seus costumes

Para o povo a apreciar.

Lá tem gente hospitaleira,

Gente que sabe se ajudar,

Gente que sabe amar

Neste chão de gente guerreira!

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino e Oleanna Galdino de Almeida
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 08/10/2020
Código do texto: T7082726
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