Dueto - Setembro Amarelo
Divagações interiores de um blue.
Num mergulho cego de conhecimento,
Revoltam-se apenas lágrimas a contento,
Imersão voluntária que no âmago ressoa,
O confronto covarde que a face destoa.
Um reflexo pardacento que clama por ajuda,
Em meio a risos e afagos não há quem acuda,
Reitera-se o simulacro social em tom vivaz,
Aquiesce com a trama do sofredor contumaz.
Em silêncio, minh’alma grita por socorro,
Eu gostaria que alguém me interpretasse,
Nesses dias caóticos quase morro,
Solto pistas, só queria que enxergassem.
A palidez do quarto escuro é o meu tom,
Apesar de muitas vezes me camuflar,
Vou às ruas, em meu fone escuto um som,
E o blues da minha tez a morenar.
Sem ninguém, ao menos, desconfiar...
Num mergulho cego de conhecimento,
Revoltam-se apenas lágrimas a contento,
Imersão voluntária que no âmago ressoa,
O confronto covarde que a face destoa.
Um reflexo pardacento que clama por ajuda,
Em meio a risos e afagos não há quem acuda,
Reitera-se o simulacro social em tom vivaz,
Aquiesce com a trama do sofredor contumaz.
Em silêncio, minh’alma grita por socorro,
Eu gostaria que alguém me interpretasse,
Nesses dias caóticos quase morro,
Solto pistas, só queria que enxergassem.
A palidez do quarto escuro é o meu tom,
Apesar de muitas vezes me camuflar,
Vou às ruas, em meu fone escuto um som,
E o blues da minha tez a morenar.
Sem ninguém, ao menos, desconfiar...