OBSCURIDADES
Voejam corvos... céu, trovão, tristura...
O véu crepuscular que se degrada
Precede o negro manto da sagrada
Noite imantada em lúgubre tintura!
Malgrado a tão temida desventura,
Imprime a angústia fria deflagrada,
Naquela negridão o vento brada
E tudo se transforma em sepultura!
Transfiguradas almas tão sombrias,
Na vastidão de inúteis alegrias,
Comungam ilusão com cemitério...
... E a noite má liberta as suas crias,
A imensidão de enterros e sangrias
Na maldição do Universal Mistério!
Estrofes 1 e 3: Francielly Fernandes
Estrofes 2 e 4: Ricardo Camacho
Voejam corvos... céu, trovão, tristura...
O véu crepuscular que se degrada
Precede o negro manto da sagrada
Noite imantada em lúgubre tintura!
Malgrado a tão temida desventura,
Imprime a angústia fria deflagrada,
Naquela negridão o vento brada
E tudo se transforma em sepultura!
Transfiguradas almas tão sombrias,
Na vastidão de inúteis alegrias,
Comungam ilusão com cemitério...
... E a noite má liberta as suas crias,
A imensidão de enterros e sangrias
Na maldição do Universal Mistério!
Estrofes 1 e 3: Francielly Fernandes
Estrofes 2 e 4: Ricardo Camacho