O Estio - Com Gabriel Zanon Garcia
Poema escrito junto ao nobre amigo Gabriel Zanon Garcia:
Deitar-se em versos do mais ledo horror
ao descrever o tão cruel vazio
É como o altar do meu mais negro amor
chovendo os ais durante o crasso estio...
E em tua pele mórbida, um tumor
emurchecendo o teu mais belo brio...
Mas neste sórdido e perturbador
poema, apenas és um sonho frio.
Escravo preso ao teu condão medonho
concedo o amor ao sangue que despejo
enquanto quedo, afundo nesse sonho
e perco a essência para o teu desejo...
Estarrecido, a mão no peito ponho...
Sob tua pólvora a este mar rastejo
ensaguentado e fraco, mas risonho
eu solto um cuspe em teu boçal cortejo!
* Versos 1, 3, 5, 7, 10, 12, 14 e 16 por Gabriel Zanon Garcia
* Versos 2, 4, 6, 8, 9, 11, 13 e 15 por Gustavo Valério Ferreira
*Versos decassílabos
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Interação do poeta Jacó Filho
Unem sentidos e rimam,
Os dons regendo as Mentes.
Criando brilhantemente,
Com o tema que combinam...