"Anoiteceu em nós"
Anoiteceu
Todos se foram
Somos só eu e você
Em um universo só nosso
Ao deitar
Sinto sua respiração na minha face
Minhas mãos passeiam por seu corpo
Sua boca aproximando da minha
Com desejo
Com amor
Com carinho
Com calor
Sem palavras
Apenas gestos
Nada mais é necessário
Quando dois corpos se juntam
É instinto
Um compreende o outro
Descobrindo o que se promove nos demais instantes
As mãos se entrelaçam
Bocas respirando uma na outra
Exalando o que sentem
Transpirando desejos
Respirando tesão
Sussurrando gemidos
Até chegar no topo
O que era vivo
Morre por instantes
A mais erótica e intensa sensação
De amor, de tesão
Querem uma a outra
Por algo que vicia
E minutos depois
O ritual se inicia
(Samara Deyse)
(Por Célly Célly)
24 de abril de 2019 ·
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É madrugada...
Hora de pensar em você...
Vou tomar um banho quente...
Tá frio lá fora, chove...
Depois de duas garrafas de vinho...
A água morna do chuveiro,
ao molhar meu corpo...
Faz aumentar meu tesão...
Vou imaginar seu corpo nu,
colado no meu, que tentação...
Mas estou só, você se foi,
e a saudade me traz esta sensação...
Depois do banho me atiro de costas na cama,
corpo nu, molhado, sangue ainda quente...
Outras lembranças tuas me vêm,
e me atormentam a mente...
Nos momentos após o banho,
a cena se repete, como antes...
Te vejo chegar secando os cabelos,
e se jogar seu corpo molhado sobre o meu...
Com a sutileza de uma gazela, percorria-me a pele,
poros e pelos, com seu lábios sedosos e úmidos...
Como a reconhecer e remarcar, seu território, movimentava-se, lado a lado, e descendo com suavidade...
Enquanto me massageavam o corpo teu seios,
suculentos de mamilos rijos, posso senti-los...
Ao chegar na fonte, aquele seu toque que me fazia gemer,
me contorcendo e me agarrando ao lençol...
Enquanto você saciava sua sede no meu prazer...
E o melhor vinha em seguida, sua cavalgada,
como uma Amazona e sua habilidade destemida...
Montando seu Alazão, macho, pelas colinas verdejantes,
entre suas subidas e descidas...
Com seus cabelos soltos ao vento, cavalgava-me, alucinada,
com as mãos e unhas cravadas em meu peito...
Ditava e guiava-me, no ritmo de seu galope,
noite adentro, pela madrugada...
Bene