MEMÓRIAS PÓSTUMAS

Tive o prazer de escrever um dueto com uma pessoa que admiro muito. Seu nome é Marvyn Castilho, dono de um estilo notável, e de um cerne poética lapidada com muita arte e literatura. É com ele, que surgiu este singular exercício de escrita, pautado no saudosismo e numa visão filosófica e urbanística, sobre um item que fez parte da vida de muita gente.

Memórias Póstumas

Qual deslustre e desmérita meretriz

Opróbrio apetrecho, cronos degenera

Vitupério então gera agravo na motriz

Ultrajante invectiva, doesto, megera

Afronta urbana que profana a raiz

Do orelhão degradado em nodosa era

Jonnata Henrique 12/08/19

Alvitre inumado nas areias do tempo,

Outrora deixando a saudade silente.

Embalde vozes de alento,

No abarcar do íntimo dolente,

Ou no findar do desejo ao silamento,

No avistar do número da marafona olente!

Marvyn Castilho 12/08/19

JonnataHenrique e Marvyn Castilho
Enviado por JonnataHenrique em 12/08/2019
Código do texto: T6718745
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