VIVA OS GATOS ( dueto com o maravilhoso poeta Richard Foxe)
Pelos sábios do Egito venerados
foram logo admirados por Romanos,
que gostando de seus portes soberanos,
os quiseram em seus lares: desejados.
Bastet, Deusa egípcia era negra gata...
Em brasões escoceses e irlandeses.
Ou gatos de bruxas muitas vezes
E na morte de Buda eles não choraram.
Esta nobreza não salvou muitos felinos
da barbárie da ignorância medieval
que com fúria pouco humana e mui bestial
os queimava em seus ritos citadinos.
Animal magnético é um gato,
Xamânico, astuto detector,
Energias ele sabe transformar
Do mundo invisível, conquistador.
O triunfo final da Renascença
acabou com o medo e o fanatismo
e as damas num exploit de romantismo
exibiam seus bichanos lá em Florença.
Assim bem explica Da Vinci:
Que o menor gato é obra de arte.
Elegância, enigma, sutil desatino,
Que só um felino gato comparte.
Hoje é o gato que alegra a nossa vida
conquistando amor e simpatia:
-seu ronrom nos enche de alegria
e a existência se torna colorida.
Sempre com altiva elegância
Exprime sua sincera verdade
Odeia ter que ser submisso
E foge quando vê falsidade
Os cientistas confirmam que o animal
é a melhor prevenção contra a doença
e garantem que nas casas sua presença
pra saúde é um fator fundamental.
E se esses versos os deixaram estupefatos
vibrem conosco e gritem: VIVA OS GATOS!
Agradeço a oportunidade do convite feito por esse excelente poeta, que partilha como eu do amor pelos felinos.