VONTADE DE VIVER: PARA QUÊ? POR QUEM?

Itapeva (MG) / Guarulhos (SP) - 25 de setembro de 2008 – 03:09:22

Marcelo Guido & Mikkaella Deblah

Velha Senhora, ó nobre morte que me espreita

Venha buscar sua prenda, mesmo q tão moribunda

Um homem cansado de sonhar, não tem mais porque vencer

Não há a companheira para honrar suas juras...

Preconceitos que se fizeram presentes... Ofensas que perfuraram

Ninguém se importa... Vêem-me como um ser excêntrico, louco

Poucos sabem o zero que se abriga sobre o disfarce

De um homem depois de ter sido feliz... Hoje não e nem nunca mais...

Ópera que clamo de saudade, em sonhos... Rios tão longínquos... Linha de trem

Dos tempos idos... Lindos... Como uma rosa, púrpura

Como meus poemas que se vão comigo... Domingo que vem, projétil compensador

Findará com a dor... O peso de viver é demais... Não tenho com que compartilhar...

Covardia de um Deus vazio e sem amor... Culpam-me por ser assim

Acham fraqueza... Danem-se! A música de meu coração é venosa... O fim...

Liberdade tosca, vazio que me persegue... Lutei tanto até esmorecer... Perdi

E no meu mundo aos fracassados, nada mais e nada menos que a pena máxima... Adeus!