Na beira do lago

Foi lá que te vi pela primeira vez...

Meus olhos distraídos...avistaram os teus...

Místico de tudo...tremor, gozo...

Seria isso o que?

Amor? Não pode ser!

Não o conheço...

Eu te vi...de repente...junto ao lago...

Ali...naquele instante houve querer...

Bem estar indescritível...

Quis saber teu gosto...

Será que gosto?

Teu cheiro...exala longe...gosto...

Chego mais perto...te sinto...

Meu corpo estremece...e tu me olhas...

Achas graça...chegas mais perto...

Me rendo...fecho os olhos...

Espero teu gosto...

Suave...Intenso...Perfeito...

E, no soprar da brisa mística nossas almas vívidas cantam

No tom da saudade qual sol a s'esgotar no ocaso de seu dia

Entre gemidos secretos a balbuciar nas doces lembranças do que viveram

E destarte eram... ambas almas

"Ó querida! Vem agora descansar em meu regaço", eis que 'eu vos peço

"E sinta perfume das flores a que trago em minh'essência

Desde o primeiro dia em que vos vi

Oriundo deste lívido coração a chorar de saudades por de ti

E devolva, pois a ele o êxtase d' alegria daqueles primeiros tempos

A sentir os beijos em tua boca (embora nunca os dei)

A tocar tua pele dourada do sol carioca

Ah! Quanto delírio pelo que tanto eu tanto de ti quereria (e ainda quero!)

Do que o pranto vede que pois, me afoga

Pelas lembranças que em tal grau se alongam...

Do tempo que não pausa e que nel'espero

Do tempo todo... que só penso em ti"...

*quanto a dizer " te amo"...diga sempre.

Tati Vitorino e Paulo da Cruz
Enviado por Tati Vitorino em 26/05/2019
Reeditado em 26/05/2019
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