A DOR DA SAUDADE
Essa dor que não tem fim
Essa dor que não tem cura
Parece que o tempo não passa
Mas o tempo não para não
Essa dor que me consome
Dor que me debilita, dilacera
Machuca a espinha da alma
Cortar a epiderme da alma
As vezes se ausenta
Mas está escondida atrás da aorta
E retorna de novo com mais força
Noutras vezes, já amanheço com ela
E lá fora o Sol brilha me convidando a viver
O dia passa, a tarde chega, o Sol se despede
E chama as Estrelas e a majestosa Lua
Clarear a noite, para algum alento de esperanças
Mas acossado, mergulho dentro de mim
Do meu dark grey, nuvens em prantos
Volto ao meu leito de dor sem fim
A redenção é o meu sofrer.