A DOR DA SAUDADE

Essa dor que não tem fim

Essa dor que não tem cura

Parece que o tempo não passa

Mas o tempo não para não

Essa dor que me consome

Dor que me debilita, dilacera

Machuca a espinha da alma

Cortar a epiderme da alma

As vezes se ausenta

Mas está escondida atrás da aorta

E retorna de novo com mais força

Noutras vezes, já amanheço com ela

E lá fora o Sol brilha me convidando a viver

O dia passa, a tarde chega, o Sol se despede

E chama as Estrelas e a majestosa Lua

Clarear a noite, para algum alento de esperanças

Mas acossado, mergulho dentro de mim

Do meu dark grey, nuvens em prantos

Volto ao meu leito de dor sem fim

A redenção é o meu sofrer.

Jô Pessanha e DiLucas
Enviado por Jô Pessanha em 12/04/2019
Código do texto: T6621552
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