MESMO QUE SEM NÓS
Extrema/MG – 17 de junho de 2017 – 04:49:16
MESMO QUE SEM NÓS
Marcelo Guido, Julian Jonathan & Hercule Scott
Aqui te esperando chuva após chuva
Eis que nasce sol cada vez mais belo
Que se vai outra vez adentrando a noite com sua lua belíssima
E nada vai mudar: você se faz apenas uma mera, doce e doída lembrança...
Tempo que oras voa... Outras vezes uma eternidade incomensurável
Faz com que eu necessite de descanso
Recordando-me de minha amada que não mais me ama
Enquanto a alegria foge à minha vista indago-me se um dia me amou
... Nada cura esta minha dor
Às vezes um violão e minha garrafa de vinho me distraem... Mesmo que sem “nós”
Mesmo quando algum anjo me salva da queda certa
Quando sonho que novamente a verei... De azul e amarelo...
Sob aquele sol que reluz entre a luz que conduz meus sentimentos
Quando ainda sou levado a crer que o amor está em toda parte
Em que me indago, em vão, se você sente o que eu sinto?
E noto que o mundo é tão bonito... Face sua presença....
E quando desperto eis que as palavras são duras...
A saudade mantém preso meu grito de liberdade
Consciente ou não, sou aquele mesmo poeta idealizador
E, mesmo que eu tente, é impossível esconder que minha alma a ti pertence...
... Agora a chuva, mais uma vez, cessa mansinho mesclando lágrimas às águas
Quando me noto, puerilmente,
Jurando a mim, às estrelas e a Deus
Que eu serei todas as estrelas do Universo a te guiar...
Distante e silenciosamente
Sendo seu abrigo... Seu anjo...
Milhas e milhas sozinho...
Só para saber que ainda há... Em mim, enfim!