AMIZADE EM PROSA E VERSO (parte 6)

Minha rima é pobre, displicente

Não segue métrica rigorosa

Mas para um dedo de prosa

Afirmo que é suficiente

Às vezes, é irreverente

Fugindo aos padrões da poesia

Mas toda feita com alegria

Pra você, aedo All Xavier

Deus me encarregou desse mister

Mesmo sem eu ter a maestria.

No entanto, procuro a cada dia

Aprender com você nova lição.

(Sílvia Potiguar)

Não existe rima pobre ou indiferente

Nem regras pra segurar nossa missa

Admiro você, tendo em vista

Que a sua rima é muito coerente

Mas tem hora que fico demente

Em sílaba métrica tentar contar

Fico perdido a assoviar

Para uma poetisa potiguar

Pois aprendi muito contigo

E todas as vezes tenho dito

Que em matéria de rimar

Ninguém é capaz de te ganhar.

(All Xavier)

O brilho da estrela matutina

Se compara à alma do poeta

E muito mais se completa

Sendo de Patos de Minas

Escrevendo em prosa ou rimas

Não carece ser multilingue

Mas ter bastante humildade

Pois na roça ou na cidade

O brilho poético se distingue.

(Sílvia Potiguar)

Se distingue o brilho poético

Em Minas ou no Rio Grande do Norte

Te encontrar foi pura sorte

Não importando se crente ou cético

Eu só quero contigo prosear

Quem sabe um dia passear

Por suas terras e mar magnético

Que estou aprendendo a admirar

Com poesias em um tom dialético.

(All Xavier)

All Xavier
Enviado por All Xavier em 05/10/2018
Código do texto: T6468042
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