AMIZADE EM PROSA E VERSO (parte 6)
Minha rima é pobre, displicente
Não segue métrica rigorosa
Mas para um dedo de prosa
Afirmo que é suficiente
Às vezes, é irreverente
Fugindo aos padrões da poesia
Mas toda feita com alegria
Pra você, aedo All Xavier
Deus me encarregou desse mister
Mesmo sem eu ter a maestria.
No entanto, procuro a cada dia
Aprender com você nova lição.
(Sílvia Potiguar)
Não existe rima pobre ou indiferente
Nem regras pra segurar nossa missa
Admiro você, tendo em vista
Que a sua rima é muito coerente
Mas tem hora que fico demente
Em sílaba métrica tentar contar
Fico perdido a assoviar
Para uma poetisa potiguar
Pois aprendi muito contigo
E todas as vezes tenho dito
Que em matéria de rimar
Ninguém é capaz de te ganhar.
(All Xavier)
O brilho da estrela matutina
Se compara à alma do poeta
E muito mais se completa
Sendo de Patos de Minas
Escrevendo em prosa ou rimas
Não carece ser multilingue
Mas ter bastante humildade
Pois na roça ou na cidade
O brilho poético se distingue.
(Sílvia Potiguar)
Se distingue o brilho poético
Em Minas ou no Rio Grande do Norte
Te encontrar foi pura sorte
Não importando se crente ou cético
Eu só quero contigo prosear
Quem sabe um dia passear
Por suas terras e mar magnético
Que estou aprendendo a admirar
Com poesias em um tom dialético.
(All Xavier)